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Do Caos à Criação: Lições da Natureza para os Negócios

  • Foto do escritor: Paulo Roque
    Paulo Roque
  • 1 de set.
  • 2 min de leitura

A natureza tem uma impressionante capacidade de se reorganizar. Basta observar: após a tempestade, o rio retoma seu curso; depois do inverno, florescem os campos; até mesmo em áreas devastadas por incêndios, logo surgem novos brotos. Essa lógica de transitoriedade e adaptação não é apenas um fenômeno natural, mas também um reflexo da própria condição humana e, por extensão, dos mercados e relações comerciais.

O recente “tarifaço” imposto pelo governo Trump sobre exportações brasileiras aos Estados Unidos exemplifica bem esse processo. Apesar de muitas isenções, alguns nichos da indústria nacional sentirão os impactos diretos. Mas aqui se abre uma janela de possibilidades: fabricantes, fornecedores e exportadores que dependiam fortemente do mercado norte-americano serão pressionados a buscar novas rotas, explorar parceiros em outros continentes e reinventar seus canais de venda.

Assim como a natureza sempre encontra uma forma de se equilibrar, os mercados internacionais também seguem esse princípio. O que hoje parece ser um bloqueio pode se tornar, em poucos meses, o impulso necessário para diversificação e inovação. A história econômica mostra que momentos de crise são frequentemente sucedidos por fases de expansão e prosperidade. Joseph Schumpeter, em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia, chamou esse processo de “destruição criativa”: aquilo que se desfaz em um momento abre espaço para novas criações, modelos de negócio e oportunidades.

Do mesmo modo, autores como Viktor Frankl ( Em busca de Sentido) lembram que o ser humano sempre encontra um sentido mesmo em meio à adversidade. Já Heráclito, filósofo grego, dizia que “a única constante é a mudança”. E a mudança, embora traga incertezas, carrega também o germe da evolução.

Portanto, é preciso olhar para o momento do comércio internacional que estamos vivendo

Nada Resiste à Transitoriedade: Nem a Natureza, Nem o Comércio.
Nada Resiste à Transitoriedade: Nem a Natureza, Nem o Comércio.

não apenas com lentes de preocupação, mas também com a clareza de que o aparente caos traz consigo a promessa de reorganização. Depois da tormenta, não vem apenas a bonança: vem também a oportunidade de sermos mais fortes, mais criativos e mais preparados para o futuro.

 
 
 

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